finais de tarde de ouro

Não há nada mais fixe neste mundo do que ir buscar batata-frita-pequena à creche. Gosto, gosto muito. Gosto mais de ir buscá-lo do que deixá-lo lá de manhã, apesar de ele já me virar costas e ir a correr para os braços da educadora.
Mas o ir buscá-lo... é qualquer coisa. Fico a olhá-lo pela janelita da porta, a segui-lo com o olhar. A vê-lo brincar e a adaptar-se (finalmente) tão bem àquele espaço. E quando o olhar dele vem de encontro ao meu esboça um sorriso enorme e os olhos brilham. E eu idem.
Corre para mim, ri muito, aponta para os outros meninos enquanto vai tentando dizer o nome deles, apesar de ainda só dizer o nome da Kika, aparentemente a nova namorada. 
Diz que anda todo o dia atrás dela e dá beijinhos. E que a rapariga foge e não quer nada com ele. Gajas...
Ir buscar batata-frita-pequena por norma não me calha a mim, infelizmente. Por isso soube tão bem esta breve semana/rotina.

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