dos dias em que adoro ser mãe

Quando a minha cria tinha meses e ensaiava pôr-se de pé, toda a gente me dizia ai quando ele começar a andar acabou-se o sossego, ai que não vais parar atrás dele.
Mas, efectivamente, quando batata-frita-pequena começou a andar foi das coisas mais emocionantes e giras. Adoro que o andar os torne mais independentes e exploradores. Gosto muito mais de ter um filho a andar, do que a gatinhar.
Agora, do alto dos seus 2 anos e 1 mês, deliro com as brincadeiras dele, dos primos e amigos. Do jogar às escondidas, de vê-lo a imitar os primos crescidos e das brincadeiras várias. Adoro vê-lo a andar pelo pé dele, a descobrir e a tornar-se cada vez mais autónomo.
Também se avizinha fantástica a fase em que falará mais.
Anseio por um serão a dois com a minha criança: lanchar e cinema, como a minha mãe fazia comigo.

Mas depois percebo que quanto mais ele cresce, mais o tempo não volta para trás e que não mais voltará a caber-me num braço e a embalar-se com o meu colo.
Se alguém um dia inventar uma máquina do tempo que congele os momentos únicos e que nos permita viver por mais um dia o que nos faz saudade, que me avise.

1 comentário:

  1. :)
    gosto tanto deste texto.
    eu também quero (muito) ser avisada da existência dessa máquina do tempo.
    já tenho tantas saudades de tantos momentos, nestes 5 meses e meio.
    até já as tenho por antecipação.
    beijinho enorme*

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